quarta-feira, 24 de abril de 2013

Irmã Ananília Aniversário é festa; Festa é alegria.


Aqui estamos para o seu aniversário: 83 anos de vida... 
Iolanda nasceu no dia 19 de abril, num lar cheio de alegria e conforto, abastado e caridoso. Seus pais, Francisco Leônis Gomes de Assis e Aura Galvão. Assis, filho de Manoel Salustino e Ananília Regina. Ananília Regina, modelo de caridade e presença religiosa na comunidade. O casal fez doação da imagem de Cristo Rei para marcar o Congresso Eucarístico de 1937. Dona Adélia encarregava-se da assistência aos pobres, abrigando-os e alimentando-os. Era franciscana e desejava ser muito pobre, o que os sobrinhos não permitiam. Conta Fátima Farias, que escutara de sua mãe Coleta.
Aura, filha de Ladislau Galvão e Francisca Bezerra. Ela, dona Chiquinha, filha do coronel José Bezerra, preocupava-se com ás necessidades dos moradores, acudindo-os sempre durante as estiagens e quando a saúde requeria. É o que diz a professora Ivanilda Bezerra, que ouvira de dona Mariana, sua avó, em diversas ocasiões.
Dona Chiquinha, esposa do major Ladislau, em 1917, patrocinou a construção da pirâmide da torre da igreja de Sant’Ana, embelezando-a.
Iolanda viveu uma infância feliz lá pelo município de São Tomé e brincando pelas ruas e praças de Currais Novos. Estudou no Grupo Escolar Capitão mor Galvão e no Educandário Jesus Menino, ainda sob a direção de Altiva e Eunice Pereira.
Ingressou na vida religiosa, na Congregação das Filhas do Amor Divino. Tornou-se professora dedicada ao jardim de infância, optando depois pela prática de educação física, durante vários anos, no Colégio Santa Teresinha, em Caicó.
Irmã Ananília tem uma vida transparente, como diz nas rodas de conversas, nas calçadas, nos encontros de familiares e amigos, atualmente. - Voltou para Currais Novos, aonde aprendeu a prática da caridade. Deixou de atuar no magistério, sem muito apoio, fundou a Casa do Pobre, com uma visão de assistência Social, pescando recursos e meios de várias fontes, para sobrevivência da instituição.
Muitos chamam a casa da caridade; a casa de Irmã Ananília; alguns, dizem a casa dos vagabundos... e a danada da freira vai levando...
E, o que é a caridade? O conceito cristão diz que a caridade é uma virtude sobrenatural com dois pilares: amar a Deus e depois ao próximo. Foi assim que aprendemos com dona Sinigrinha; é assim a vida de Irmã Ananília, espelhada nas ações dos pais, nos exemplos dos avós, nas atitudes das tias que, na esmola material e na palavra de conforto espalha a caridade evitando a fome, o abandono e o desespero.
   
Que Irmã Ananília viva mais uns 83 anos pra frente...
Parabéns!  
Currais Novos, 19 de abril de 2013. 

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