quinta-feira, 15 de dezembro de 2016


FDC PERCORREM CAMINHOS
 DAS MÁRTIRES DO DRINA 

No último mês de setembro de 2016 realizou-se o Conselho Plenário da Congregação Filhas do Amor Divino (FDC), na Croácia. Na ocasião, as Irmãs Jacinta Webler e Anita Puhl tiveram a oportunidade de percorrer os caminhos das Mártires do Drina, celebrar a memória e o mártiro daquelas Irmãs, na certeza de que elas fortalecem e sustentam a missão das Filhas do Amor Divino no mundo.
Em 15 de dezembro celebramos a memória das Beatas Mártires do Drina:
Irmãs M. Jula Ivanisevic, M. Berchmana Leidenix, M. Krizina Bojanc, M. Antonija Fabjan e
M. Bernadeta Bana. Elas formavam a Comunidade Casa de Maria, em Pale, cerca de 15km de Sarajevo. Com dedicação cuidavam dos doentes, socorriam os pobres, os mendigos e os refugiados que vinham das montanhas e arredores. Ela também alimentavam as crianças da Escola Estadual, adjacente à Casa de Maria, e atendiam a todos sem distinção.
No dia 11 de dezembro de 1941, os soldados sérvios invadiram o Convento Casa de Maria e capturaram as cinco irmãs, saquearam e incendiaram a casa. Elas foram obrigadas a caminhar, durante 04 dias e 04 noites, na neve e sem veste adequada, até Gorazde, cerca 65km. Irmã Berchmana, com 76 anos, não podendo prosseguir foi levada a Sjetlina e morta no bosque, dia 23 de dezembro.Elas foram obrigadas a caminhar, durante 04 dias e 04 noites, na neve e sem veste adequada, até Gorazde, cerca 65km. Irmã Berchmana, com 76 anos, não podendo prosseguir foi levada a Sjetlina e morta no bosque, dia 23 de dezembro. Elas foram obrigadas a caminhar durante quatro dias e quatro noites, na neve e sem vestes adequadas às baixas temperaturas, até Gorazde, cerca de 65 Km. Irmã Berchmana, com 76 anos, não podendo prosseguir foi levada a Sjetlina e morta no bosque, dia 23 de dezembro. A irmã Berchmana, com 76 anos de idade, não podendo prosseguir foi levada a Sjetlina e morata no bosque, no dia 23 de dezembro.
As outras quatro irmãs chegaram a Gozarde, em 15 de dezembro e foram levadas a caserna, próximo ao rio Drina. À noite, os cetnci invadiram o quarto delas, com a intenção de violentá-las. Pediram que elas renunciassem à vida religiosa, garantindo-lhes a vida e prometendo trabalho e graduação militar. Elas, porém, resistiram fortemente e declararam que estavam prontas para morrer antes de trair a Deus e a própria consagração.
Nesse ínterim, Irmã Jula, para evitar o estupro, abriu a janela e convidou as outras a segui-la. Com a invocação “Jesus, salva-nos!” lançou-se no vazio e as demais fizeram o mesmo. Os cetnici, sentindo-se derrotados, desceram a escada com raiva e ódio feriram as Irmãs, uma após a outra, com muitíssimas facadas. Depois, chutaram seus corpos até às margens do rio Drina.
Um soldado, também ferido por este grupo, viu como cada uma delas, antes de morrer, fez o sinal da cruz. A família de Anto Bakovic, onde depois do massacre os cetnici levaram as facas ensanguentadas, foi testemunha auricular de todo o ocorrido.
O martírio não se improvisa! Certamente a vida cotidiana vivida no amor fiel e despretencioso, com o olhar fixo em Jesus foi e é a grande preparação para o AMOR TOTAL.(Transcrito da página Carisma do Amor Divino Província Nª. Srª da Anunciação)
Placa monumental em homenagem às Mártires e a milhares de muçulmanos jogados no rio Drina.

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