terça-feira, 21 de março de 2017

Dia Internacional contra a Discriminação Racial

Os ensinamentos de Jesus Cristo, narrados pelos evangelistas, iluminam a caminhada dos cristãos e, essa luz todos conhecemos bem e nos alimentamos dela. Quem nunca ouviu dizer: “Não julguem, e vocês não serão julgados”? (Mateus 7,1). E quem diria que o pecado que corrompe o homem nos levaria além do julgamento dos pecados do próximo, mas nos faria julgar o irmão, sem qualquer motivo, simplesmente pela cor da pele?
Se um irmão que conhecemos falhar no caminho da fé, não nos cabe o julgamento, não devemos lançar uma pedra. Àqueles que conhecemos, nossa opinião se forma por conceitos. Àqueles que não conhecemos, nossa opinião é um “pré-conceito”. Mas o que justificaria lançar pedras àquele que acabamos de conhecer e de quem nada sabemos?
Historicamente, o racismo tem deixado feridas profundas na humanidade. Entre os anos de 1948 e 1994, a população negra da África do Sul viu-se oprimida por uma rigorosa legislação separatista, conhecida como Apartheid. Em um breve resumo, neste período, os negros (maioria no país), não tinham direitos políticos, só podiam adquirir terras em localidades afastadas e as relações amorosas entre pessoas de etnias diferentes eram proibidas.
O ápice desse regime ocorreu em 21 de março de 1960, quando a polícia abriu fogo em uma manifestação pacífica contra a aprovação das leis do Apartheid, matando sessenta e nove pessoas. O acontecimento ficou conhecido como “o massacre de Sharpeville”. Foi então que, no ano de 1966, a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou o dia 21 março como o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial em um convite a todos os povos do mundo, para redobrar os esforços no combate às diversas formas de discriminação racial.

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