FINANÇAS
DO VATICANO SÃO MAIS TRANSPARENTES
ZENIT
-Roma, 16 maio 2017).- A Autoridade de Informação Financeira (AIF) da Santa Sé
e do Estado-Cidade do Vaticano divulgou hoje o relatório relativo a 2016, na
Sala de Imprensa da Santa Sé.
René Bruelhart, presidente da
AIF, indicou que a colaboração internacional é uma condição necessária para
“combater crimes financeiros”, que o Vaticano está “firmemente empenhado nesta
matéria” e que quer “continuar a ser um parceiro ativo para combater atividades
financeiras a nível global”.
O reforço da cooperação
internacional entre o Vaticano e as autoridades internacionais permitiu
reforçar o combate a “atividades financeiras ilícitas”, num quadro regulatório
“mais forte”.Em 2016 foram assinaladas 207
operações “suspeitas”, e 22 casos foram submetidos a maior investigação por
parte das autoridades judiciais do Vaticano, e os casos de colaboração
internacional, passaram de 308 em 2015 para 837 em 2016.
O diretor da AIF, Tommaso Di
Ruzza, disse que há um “crescimento cada vez maior” na implementação de
procedimentos de investigação e que os dados apresentados revelam ainda uma
“melhoria qualitativa” nas informações trocadas com as autoridades da Santa Sé
e do Vaticano, bem como dos relatórios enviados ao promotor de Justiça do
Vaticano.
A AIF foi criada por Bento
XVI, em 2010, para ser a autoridade competente da Santa Sé e do Estado do
Vaticano para a supervisão do setor financeiro e a prevenção de branqueamento
de capitais.
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