PAPA
ÀS CRIANÇAS: “LEVAREI A VOCÊS A CARÍCIA DE JESUS”
(ZENIT
– Roma) – O Papa Francisco irá, no próximo sábado em visita pastoral, à cidade
italiana de Gênova, onde tem um encontro com as crianças enfermas e
seus familiares no Hospital pediátrico “Giannina Gaslini”.
Ontem à tarde, o Santo Padre
fez uma surpresa as crianças da estrutura hospitalar: uma saudação por
telefone, mediante a emissora paroquial ‘Rádio entre notas’, fundada pelo
sacerdote genovês, Roberto Fiscer, que todas as quartas-feiras dedica sua
transmissão ao Hospital pediátrico.
“Queridas crianças, pacientes
do Gaslini de Gênova, saúdo vocês todas na expectativa de encontrar-nos no
sábado. Quero dizer-lhes que espero com alegria o momento de me encontrar com
vocês e com seus familiares. Irei para estar um pouco com vocês, ouvi-las e
levar-lhes a carícia de Jesus. Ele está sempre conosco especialmente quando nos
encontramos em dificuldade e quando precisamos. Ele sempre nos dá confiança e
esperança. Desde já, rezo por vocês e, por favor, rezem por mim. Obrigado e nos
veremos no sábado. ”
Após a saudação, o Santo
Padre recitou junto com as crianças uma Ave-Maria e concedeu a bênção aos
pequenos pacientes e aos familiares.
O capelão do hospital, o
padre capuchinho Frei Aldo Campone, declarou a Rádio Vaticano que a visita “é
vista como um ato de amor: é um sinal da presença de Deus em nosso meio. Não
nos esqueçamos disso. É o vigário de Cristo, que é também esperança de um
melhoramento da saúde, bálsamo de consolação. Até os que não creem entendem que
é a passagem de um grande bem, por conseguinte, de fraternidade, de atenção ao
homem. O Papa é para todos. ”
“O Papa encontrará muitos que
lhe mostrarão as chagas: as chagas das mãos, dos pés, as chagas do coração. Os
pais que não têm nenhuma ferida, nenhum corte, mas têm as chagas porque sentem
dentro deles a dor pelo sofrimento dos filhos. O sofrimento deles assemelha-se
ao de Nossa Senhora aos pés da Cruz. Maria, sem morrer, é a rainha dos
mártires. E desse modo os pais sofrem ao lado de seus filhos. Sempre disse no
hospital: não temos um paciente, mas três. Temos a criança que é atingida
fisicamente e temos os pais dos quais cuidar também. O Papa encontrará essa
humanidade que passa pela provação. ”
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